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IGREJA E CAPELAS

Possuía Campanhã algumas capelas dispersas pelos vários lugares da freguesia e que serviram ao longo dos tempos para a celebração de actos litúrgicos.

A acção dos elementos naturais aliada à incúria dos homens teve como resultado o desaparecimento da maior parte deste riquíssimo património.

Todos estes templos têm a sua história.

Ao abordamos a temática alusiva às Quintas de Campanhã, teremos oportunidade de mencionar algumas destas capelas particulares, ainda hoje existentes. Como é obvio não podemos referenciar desenvolvidamente cada uma dessas capelas e oratórios particulares.

Uma excepção para realçar a maravilhosa jóia de arquitectura rural que é a Capela de Santo António de Contumil, existente na rua do mesmo nome e cuja propriedade é particular.

Parafraseando Helder Pacheco(3), «é obrigatório ver esta pequena maravilha !» de características e feição populares.

Para a análise do fenómeno e património religiosos em Campanhã é necessário ter em conta a obra do Padre A. Tavares Martins que, apesar das deficiências e omissões, contém, ainda assim, elementos bastantes para o estudo destes aspectos.

Procuremos agora apresentar uma síntese dos vários elementos conhecidos a respeito de cada um dos mais importantes templos da freguesia.


IGREJA PAROQUIAL

Presume-se que o primeiro assento da igreja matriz fosse no sítio chamado Los Azáres local situado entre as aldeias de Luzazeres e Contumil, onde a lenda diz ter-se travado uma batalha entre os exércitos mouro e cristão.

Conta-se que no dia da batalha apareceu neste sítio uma imagem da virgem, e logo o povo lhe atribuiu a graça do triunfo, decidindo erigir-lhe uma ermida no mesmo lugar e perpetuar a sua gratidão.

Ficou esta ermida a chamar-se Santa Maria de Azáres e mais tarde mudou o nome para Nossa Senhora da Entrega.

Com a fundação posterior da igreja matriz esta ermida teria perdido importância e o tempo encarregar-se-ia de a destruir, deixando de pé algumas cruzes do cemitério e as do calvário que ainda duraram até ao século XX.

Em 1943, no decurso de obras públicas em S. Roque da Lameira, precisamente no lugar do Calvário, apareceram três sepulturas antropomórficas, que indicaram Ter sido este o lugar original da primeira igreja.

Mas, como se compreenderá, todos estes factos não passam de boas hipóteses.

Certa é a existência no séc. XIII da «igreja Sanctae Mariae de Campanham», cujo padroado foi cedido ao Bispo do Porto.

A actual igreja teria sido construída no séc. XVIII (1714?), situando-se no centro geográfico da paróquia de então.

Nas memórias paroquiais da freguesia de Sta. Maria de Campanhã, no ano de 1758(4) encontram-se abundante elementos acerca deste templo.

Em 1766, o carpinteiro José de Sousa obrigou-se perante as autoridades competentes a fazer o tecto e o coro da igreja, na forma da planta.

Num documento de 1798, publicado pelo Padre A. Tavares Martins(5), temos conhecimento do contrato, feito pela confraria de N. Sra. de Campanhã e o mestre António José Fernandes, onde se determinam as diferentes obras a efectuar na igreja.

Em 1809 e no decurso das invasões francesas a igreja teria sido saqueada e danificada.

Anos depois «também sofreu alguns danos com a guerra fraticida de 1832 a 1834, estando então fechada mais de um ano»(6). Pinho Leal, em 1874, diz que «A igreja matriz, de uma só nave, é um templo vasto e muito aceiado, de cantaria por fora, e forrada de azulejos interiormente»(7).

Em 1896 (data gravada no frontespício da Sacristia) e em 1905 o templo sofre importantes obras gerais de reforma e ampliação.

Em 1907 é inaugurada a nova capela-mor.

De então para cá, várias vezes se procedeu a obras de conservação, bem como a diversos outros melhoramentos.

A igreja é depositária da imagem de Nossa Senhora de Campanhã, padroeira da freguesia.

Esculpida em calcário, estofada e policromada, com pedraria e relevos, esta imagem tem a altura de 75 cm (sem a base) e uma largura de 33 cm. Na cabeça podemos observar um gorro ou calote, a mão direi» é de madeira e segura um ceptro quando devia ostentar uma flor ou um fruto.

Esta mão foi substituída porque a original ter-se-ia partido, devido à queda do andor no lugar de Bonjóia, aquando de uma procissão.

A Senhora apresenta-se descalça, mas com vistosos e fartos panejamentos (manto e pequenas proporções e cor azul e o resto dourado).

A imagem foi posteriormente embelezada com relevos de massa e pedrarias de vidro tão ao gosto do séc. XVII, tendo sido a carnação repintada.

Há 56 anos foi a imagem restaurada na sua policromia, devido à iniciativa do então pároco da freguesia, Domingos Moreira de Azevedo.

Não resistimos a transcrever aqui a descrição que dela faz Pedro Victorino(8) «Sem dúvida graciosa na sua linha geral, túnica e manto dispostos com naturalidade, a Senhora descansa sobre a perna esquerda para oferecer melhoro ao Divino Filho colocado no seu braço esquerdo. 0 Menino, sem vestuário, agasalhado da cintura para baixo pelo manto, acaricia uma pombinha; a Virgem de cabelos divididos ao alto, caindo em ondulações suaves a emoldurar-lhe o rosto esbelto, contempla o Menino, enlevada numa expressão de sentimento materno encantadora».

Esta bela e rica imagem atribuída ao séc. XIV está envolvida como as imagens da Senhora de Vandoma, Batalha, e outras com lendas e tradições (a imagem mais venerada é a miraculosamente aparecida) que a fazem remontar aos séculos IX e X.

Carregada de Sagrado só se mostrava em ocasiões especiais com luzes e toques de orgão. Vê-la era uma hierofania, tocá-la podia ser perigoso ou milagroso.

Lendas como a da Senhora de Campanhã, elaboradas para explicar os seus nomes tópicos, são lendas etiológicas que fluem de um imaginário que depois os agentes humanos passam a garantir e a conservar.

Além desta imagem destaquem-se igualmente as imagens da Senhora do Rosário, de pedra Ancã, policromada, com 85 cm de altura e que têm características dos séculos XIV, XV e a da Nossa Senhora das Dores ou da Soledade, que era originária da antiga (e hoje inexistente) Capela de Furamontes. Esta imagem é atribuída ao século XVII.

Muitas outras imagens de inegável valor artístico e cultural, a maior pane delas do século XIX e mesmo do nosso século, alberga a matriz que tem igualmente como motivo de atracção a talha dourada da tribuna e altar-mor (séc. XVIII, embora sofrendo vários restauros) e um conjunto de painéis pintados representando cenas da vida religiosa.

Possuiu esta igreja várias confrarias, a saber: Santíssimo Sacramento, Senhora de Campanhã, Senhor Jesus, Senhora do Rosário, Senhora das Dores e Almas, Santíssima Trindade, Santa Luzia e Irmandade do Coração de Jesus, que atestam o elevado grau de devoção das gentes de Campanhã.

A mais importante e antiga seria a Confraria da Senhora do Rosário instituída em 1678 e que congregou durante dezenas de anos a vida espiritual da freguesia, como se pode constatar pelo número de irmãos inscritos e pelas elevadas verbas que movimentava(9).

As restantes confrarias, incluindo a da Senhora de Campanha promotora do culto e da festa da padroeiro a 8 de Setembro de Cada ano, são instituídas nos séculos XVIII, XIX e mesmo XX.

A velha matriz, outrora centro nevrálgico da freguesia, encontra-se hoje relativamente descentralizada em relação à área (limites civis) que a freguesia hoje ocupa.

Este facto, aliado ao elevado número de paroquianos, faz com que a velha igreja tenha por vezes dificuldade em satisfazer as necessidades da comunidade católica da freguesia, aventando alguns a construção de uma nova igreja matriz.

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Igreja Paroquial

CAPELA DE S. ROQUE

As já citadas Memórias Paroquiais de 1758, fornecem-nos algumas referências importantes relativas à capela de S. Roque:

«... Hua dessas Ermidas, chamada de Sam Roque, esta situada junto da estrada publica, que vay da Cidade do Porto para Tras os Montes, ehe de bastante grandeza, cujo sancto he o principal 0rago deita, e tem mais as Imagens de Nossa Senhora de Ajuda, de Sancto António de Pãdua; de Santa Rita; e de Sam Francisco de Assis...»

No local onde actualmente se encontra teria existido em tempos remotos uma ermida de invocação a Nossa Senhora da Ajuda. Nessa mesma ermida haveria também uma imagem de S. Roque (patrono dos pestíferos) venerada por um ermitão natural da freguesia, o qual decidiu edificar uma capela em honra do referido santo.

Para o conseguir Francisco João, assim se chamava o ermitão, empreendeu nos inícios do século XVIII uma viagem ao Brasil, alcançando ao fim de alguns anos considerável quantia em dinheiro fruto das esmolas conseguidas. Após várias disputas com o pároco e alguns moradores da freguesia, a capela é edificada no ano de 1737.

0 ermitão estabeleceu um património com um fundo de 200$000 réis, sendo o rendimento deste capital aplicado para os apetrechos, reparos, etc.

Tinha esta capela uma galilé ou alpendre coberto que foi posteriormente tapado e incluído no corpo da capela. Ainda hoje é visível a marca desta obra. A torre e os respectivos sinos são obra posterior.

Em 1876 é estabelecida na capela a Confraria de S. António que entre outras atribuições realizava a festa ao santo do mesmo nome no mês de Junho. Esta confraria foi extinta em 1910, mas pouco tempo depois é restaurada sob a forma de Irmandade de Santo António da Capela de S. Roque da Lameira.

É a esta irmandade que a Junta de Freguesia entrega em 1915 os bens da capela, entretanto arrolados. Entre esses bens constavam duas imagens de S. António e altar, sendo uma imagem de colocar em andor, uma imagem da Senhora da Ajuda, uma de S. Francisco, uma de Santa Rita, uma cruz de prata grande, quadros pintados e mais pertenças.

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Capela de S. Roque

A imagem de Santo António é uma bela escultura com mais de um metro, em madeira revestida de feltro, tendo o Menino Jesus assente sobre um livro que o santo segura aberto na mão esquerda.

No dia da festa é adornado com ricas vestes. Cremos que esta imagem será do século XVIII. Referência também para a imagem da Senhora da Ajuda que datará também do mesmo século.

A imagem de Nossa Senhora de Fátima, cuja devoção praticamente substituiu a da Senhora da Ajuda, é de 1939.

A capela foi sendo, naturalmente, objecto de remodelação ao longo do tempo.

Na década de 40 sofreu obras de envergadura, concluídas em Janeiro de 1952, no montante de 75.322$15.

Actualmente funciona como local de culto regular.

CAPELA DE S. PEDRO

É concerteza antiquíssima a primitiva capela de S. Pedro.

Na carta de doação (1120) da rainha D. Teresa a D. Hugo, bispo do Porto, é já referida a «Eclesia Sancti Petris» que, muito provavelmente, se situaria nos limites de Campanhã e não em Miragaia como alguns aventam.

Em 1758(10) a capela «... tem por 0rago o Príncipe dos Apóstolos Sam Pedro, que dà o nome aquele Lugar, ou Aldea, e se celebra no seu dia, ando, tom somente nesse dia, ã dita Capella com seu corro a freguezia de Rio finto, e concorrendo muita gente da Cidade do Porto, e freguezias circumvezinhas, assim ao culto do Sancto, como ao festejo».

Nesta capela existiam desde longa data três devoções, duas das quais vieram a constituir-se em Confrarias, a saber: Nossa Senhora da Hora, S. Pedro e a devoção do Bom Jesus Salvador.

Cada uma destas irmandades tinha as suas alfaias e altar próprio.

As duas primeiras Confrarias conheceram numerosas rivalidades e quezílias entre si que assumiram por vezes proporções graves.

Em 1887, data gravada na fachada principal, a velha capela que mais parecia uma ermida degradada, não atendia já às necessidades de culto (que seria então realizado na capela do Outeiro do Tine), é reconstituída adquirindo então a forma que ainda hoje lhe conhecemos.

No tempo da República foram inventariados os bens existentes na capela de S. Pedro, conforme o disposto na Lei de Separação de 20 de Abril de 1911.

Em 1915 a Junta de Freguesia, que tinha ficado na posse desses bens, deliberou entregar à Confraria da Senhora da Hora (a mais importante) os referidos bens,

Eis alguns desses bens: Capela de S. Pedro, com sacristia e campanário com um sino, terreno do adro, 3 imagens de S. Pedro em madeira, 2 imagens da Senhora da Hora em madeira e uma de barro, 1 imagem do Bom Jesus, 1 toalha de linho bordada a ouro, uma cruz de prata, cordões, brincos, anéis em ouro, etc.

Realizavam-se nesta capela as seguintes festas: festa de S. Pedro a 29 de Junho, de S. Vicente mártir a 22 de Janeiro, da Purificação da Senhora da Hora a 2 de Fevereiro e a festa da Senhora da Hora propriamente dita que se efectuava no mês de Maio.

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Capela de S. Pedro

Ao longo de todos estes anos, a capela foi sofrendo obras de conservação, sendo hoje o principal templo da área de Azevedo, guardando no seu interior ricas imagens, destacando-se a da Nossa Senhora da Hora (datada do século XIX, provavelmente), e ostentando um bonito altar-mor em talha.

CAPELA DO SENHOR DO CALVÁRIO

Não foi possível determinar a data de construção desta capela que, no entanto, se deve situar entre o final do século XVIII e princípios do XIX.

Este singelo templo, de traça muito simples, está situado no alto do Outeiro do Tine, também conhecido por lugar do Forte (de Azevedo), em virtude de aí ter existido um aquartelamento de tropas miguelistas que assim dominavam o estratégico Vale de Campanhã aquando do Cerco do Porto (1832-1833).

A Capela do Forte, na ausência de outros santuários no lugar de Azevedo (recorde-se que a capela de S. Pedro só foi reconstruída por volta de 1887), serviria assim para os fiéis daquela área darem mostras da sua devoção.

No arrolamento de 6 de Agosto de 1911 diz-se que esta pequena capela tem uma sacristia, um crucifixo com imagem e cruz de pedra (Senhor da Pedra) e mais pertences.

Em 1922 os bens da referida capela foram entregues à Confraria do Senhor do Calvário, entretanto constituída e que, além das naturais funções relativas à beneficência, devoção e culto, devia igualmente celebrar no 3.° domingo de Junho a festa do padroeiro, vulgarmente conhecida por festa do Senhor da Pedra pequenino.

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Senhor do Calvário (Capela do Outeiro do Tine)

Festa cuja referência mais antiga que encontramos remonta ao final do século XIX.

Nela participavam os lugares do Tine, de Azevedo, do Meiral, do Gato, de Tirares e de S. Pedro realizando-se uma procissão que culminava com missa solene e sermão ao ar livre, não faltando música, arraial e foguetes.

Esta Confraria teve vida efémera pois desorganiza-se por volta de 1929, acabando naturalmente por se extinguir.

Anos depois, em 1943, o arrolamento de 27 de Fevereiro dá conta que a capela tem uma superfície de 55 m2 e o respectivo adro 1088 m2.

Em 1948 e porque a capela ameaçava ruína, foram realizadas obras de reparação no valor de 20 500$00.

Dez anos depois é restaurada a tradição da festa ao Senhor da Pedra e fixa-se uma capelania com missa nos dias solenes.

Apesar da sua simplicidade, justifica-se uma visita a esta pouco conhecida capela que ainda hoje funciona como local de culto.

CAPELA DA FONTE DA SENHORA

Esta formosa capela de pequenas dimensões situa-se na Rua de Bonjóia e a sua edificação está intimamente ligada ao «milagre» da famosa Fonte da Senhora que aqui reproduzimos(11).

«... Ha nesta freguezia a fonte de Bonjoya, na estrada que vem do Porto para ella, e para a freguezia de Fanzeres, de cujas agoas se tem experimentado efeitos maravilhosos; porque dizem os naturais antigos, que aquella fonte brotava de repente de entre as pedras de que salte; sucedendo cahir do andor naquelle sitio a Imagem de Nossa Senhora de Campanhã, recolhendo-se da Cidade do Pana, onde tinha hido (como outras vezes) a pedir chuva; e que, nessa he a razão de Ter a Senhora num braço encastoado, que então lhe quebrara, para ter hoje as mãos rotas para nos despender os seus beneficias por meyo da agoa daquela fonte».

A água teria rebentado miraculosamente por alturas de uma grande seca em 22 de Março de 1742.

Em 1862, a população ergueu no local um pequeno monumento (obelisco), hoje destruído, consagrado ao acontecimento(12).

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Capela da Fonte da Senhora

Entretanto a fonte passou por várias peripécias, acabando por ficar soterrada.

Em 1956, iniciaram-se as primeiras tentativas oficiais para a restauração do referido fontenário e construção de uma nova memória sob a forma de uma capelinha. Encetadas as medidas necessárias, em 8 de Setembro de 1959 (dia da festa da padroeira), procedeu-se à cerimónia da benção da primeira pedra. Daí até à inauguração decorreram ainda dois anos povoados de obstáculos e contratempos.

Finalmente a 2 de Julho de 1961, em terrenos oferecidos pela familia Mitra, inaugurou-se a capela e a pequena memória exterior adjacente, entretanto restaurada.

Todos os anos é celebrada missa no dia da festa, saindo daqui a procissão de velas para a igreja na véspera da festa da padroeira.

A fonte «desenterrada» pela população e reactivada através da primitiva nascente, encontra-se hoje algo degradada chegando ao cúmulo de servir de depósito de detritos.

É, pois, urgente a sua recuperação conservando-se assim o simbolismo e a tradição (devoção e crença nas virtudes da água) a ela ligados.


Notas

(3) Veja-se o capítulo dedicado a Campanhã, nomeadamente a pàg. 20, na obra «0 Porto».

(4) 0 documento original destas Memórias encontra-se no Arquivo Nacional da Torre do Tombo (Tomo VIII, n.° 63, pág. 339-413). Em 1966 foram transcritas na revista «0 Tripeiro».

(5) Transcrito na obra deste autor citada na bibliografia. 0 documento original encontra-se no Arquivo Distrital do Porto (A.D.P.), Livro p. 1 n.° 494, fls. 99 V. 4.ª série.

(6) Pinho Leal, op. cit., pág. 60.

(7) idem, idem, pág. 58.

(8) obra citada na bibliografia, pág. 29-47.

(9) Sobre este assunto veja-se o capítulo «Confrarias» da obra do Padre A. Tavares Martins (ver bibliografia) onde se divulgam vários dados relativos ao número de membros e às contas que as confrarias movimentavam, incluindo naturalmente a Confraria de Nossa Senhora do Rosário.

(10) Memórias Paroquiais na Divisão Administrativa do Porto. Freguesia de Campanhã.

(11) Idem.

(12) Acerca da história e peripécias que rodearam a fonte da Senhora, veja-se :
- Livro das Águas do Município do Porto, vol. I.
- Boletim Cultural da C. M. Porto, XXVI, (3-4), 1963, pág. 666-720.


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